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Confrontando A Rainha dos Céus
Confrontando A Rainha dos Céus

A DÉCADA DE BATALHA ESPIRITUAL Até agora Deus nunca confiou a Sua Igreja o nível de batalha espiritual que se vê hoje em todos os continentes. Nem tínha¬mos vocabulário para descrever o que acontece corriqueira¬mente termos como: batalha espiritual em nível estratégico, mapeamento espiritual, arrependimento por identificação, evangelização por oração. A questão de "kairos - o tempo de Deus" nos faz uma pergunta: porque Deus esperou até agora para liberar o comando a Sua Igreja para um assalto maciço contra o império de Satanás? Eu creio que a resposta para esta pergunta crucial se en-contra no fato de ter-se estabelecido o governo autêntico da Igreja em geral novamente durante os anos 90. Durante os anos 80, o ministério profético foi levantado dentro da Igreja e começou a encaixar no seu devido lugar na vida e ministé¬rio do povo de Deus. Nos anos 90, apóstolos começaram a surgir e ser reconhecidos legitimamente pelas igrejas. Nós lemos em Efésios que Jesus "concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres..." (Efésios 4:11) A igreja tradicional reconhece o ministério de pastores, evangelistas, e mestres há séculos. Só recentemente tem aceitado profetas e apósto¬los. Contudo, com apóstolos e profetas já operando, Deus está confiando à Sua Igreja tarefas de alto nível que não vía¬mos anteriormente. Em 1990 eu tive o privilégio de ajudar a fundar a Rede Internacional de Batalha Espiritual na qual sirvo como coor¬denador internacional desde então. Isso me proporcionou uma "cadeira cativa" para assistir o desenrolar do plano de Deus para seu exército espiritual. Nos primeiros dias tropeçávamos, cometendo nossos erros. Mas de baixo da tutela do Espírito Santo aprendemos com rapidez. E agora somos mais madu¬ros c preparados para a batalha. Temos visto vitórias tremendas para o Reino de Deus nos anos 90 particularmente entre os povos não alcançados da Janela 10/40. Agora, no desfecho da década e do milênio, Deus está nos confiando um novo nível de batalha espiritual. Algumas coisas descritas neste livreto não eram do conhecimento público. Isso não se trata de batalha espiritual para iniciantes. A nova tarefa que Deus tem dado à rede internacional de batalha espiritual e ao corpo de Cristo em geral, tem haver com os mais altos níveis dos "dominadores deste mundo tenebroso," como o apóstolo Paulo diriaem Efésios 6:12. A idéia de confrontar a rainha dos céus não é uma brincadeira. É um assalto avançado e de alto risco contra os poderes do mal, que ninguém quer participar sem que tenha um comando direto de Deus. Por que alguém em sã consciência confrontaria os altos níveis de principados e potestades das trevas? Simples: por causa do céu e do inferno. Deus tem nos dado um ministério de reconciliação. Ele tem nos dado o evangelho de Cristo que é o poder de Deus para a salvação. Ele não deseja que nin¬guém pereça. E, contudo, poucas pessoas estão sendo salvas. Muitas vezes a evangelização fica atolada. A luz do evangelho não brilha como devia. Por quê? Paulo nos diz que é porque "o deus deste mundo" tem cegado a mente dos que não crêem (veja II Coríntios 4:4). Alguns pensam que não há muito que podemos fazer para mudar isso, mas há. Paulo diz que "nós não somos os ignoran¬tes dos ardis de Satanás" (II Coríntios 2:11). Deus tem nos dado o escudo da fé e a espada do Espírito (Efésios 6:16-17). Nós estamos prontos para a batalha assim que o comandante der a palavra para avançar. Ele liberou o comando para confrontarmos a Rainha dos céus. Este livreto vai contar como este comando foi liberado e como Deus espera que Seu exército se mova em batalha.

                                                          Capítulo 1                                                                                                                                    "Éfeso ontem e hoje"

 

O foco das atenções da Rede de Batalha Espiritual em nos-sos dias tem se voltado para cidade de Éfeso na Turquia. Sem dúvida, outros pontos irão surgir à medida que cheguemos diante do trono de Deus para ouvir cuidadosamente a sua voz, contudo, a Turquia será o palco central. Por muitos anos, cristãos de todas as nações têm orado para Deus abençoar a Tur¬quia e o povo turco. Turquia é

uma terra linda, uma jóia da criação de Deus. Nossa fé cristã tem raízes profundas na Tur¬quia. Nosso desejo é de ver o propósito de Deus naquela terra frutificar, e, é por isso que eu advogo que aumentemos tanto a quantidade quanto o fervor das nossas orações pela Turquia, proclamando o amor profundo de Deus pelos turcos. Por que a Turquia, particularmente a cidade de Éfeso, é tão importante nesta guinada da história? Para explicar isto, precisamos olhar Éfeso ontem, e posteriormente, Éfeso hoje.

                                                          Éfeso ontem

 

Houve uma época em que Éfeso era o centro do cristianismo mundial. Nos dias dos apóstolos, Éfeso era a terceira maior cidade do Império Romano, gabando de uma população de 250.000. Somente Roma e Alexandria eram maiores. Era uma cidade linda, de arte e arquitetura maravilhosa, muito do qual já foi restaurado pelos arqueólogos modernos. Era uma cidade porto, com comércio movimentado e lucrativo. Uma casa de banho era situada em cada portão da cidade e, não se admitia ninguém sem que antes tomasse um banho completo. Éfeso era um centro de educação com escolas, bibliotecas e salões para palestra. As casas dos mais favorecidos eram equipadas com encanamento de água quente e fria. O hospital era situado perto do centro da cidade. O extraordinário anfiteatro ao ar livre, tinha capacidade de 25.000 pessoas e podiam-se ouvir as vozes do palco sem amplificação.O apóstolo Paulo foi o missionário que Deus escolheu para levar o evangelho de Cristo à Éfeso, capital da província Romana na Ásia Menor. Em Éfeso, Paulo viu mais fruto do seu amor que em qualquer outro lugar que ele visitou como missionário. O livro de Atos relata que "Paulo pregava o reino de Deus por dois anos" (Atos 19:10). E, quando Paulo estava lá (Atos 19:20), "a palavra do Senhor crescia e prevalecia". Isso seria semelhan¬te a um missionário que chega em Chicago e depois de dois anos, seria capaz de dizer, "Todo Illinois já ouviu o evangelho!"

                               Batalha espiritual e milagres extraordinários

 O que Paulo fazia durante aqueles dois anos? Ele estava envol¬vido em batalha espiritual, praticando o que John Wimber iria chamar de "evangelismo com poder". Havia tanto poder so-brenatural liberado através de Paulo e outros, que "Deus ope¬rava milagres extraordinários pelas mãos de Paulo" (Atos 19:11). Como eu gosto de ler estas palavras! Aparentemente, havia tanto poder que uma distinção era necessária entre "milagres ordinários" e "milagres extraordinários". Estamos ven¬do algo semelhante em lugares como a China e Argentina. Há três níveis de batalha espiritual, todos os quais estavam acontecendo em Éfeso. O primeiro é o nível solo, que trata de expulsar demônios de indivíduos. Era o que Jesus comandou aos Seus discípulos que fizessem quando Ele os enviou dizen¬do: "Indo, prega, dizendo, 'O reino de Deus é chegado'. Cura os enfermos, expulsa os demônios..." (Mateus 10:7-8). Normalmente, Deus cura os enfermos e expulsa os demô¬nios quando pessoas cristãs ministram diretamente a indivídu¬os, impondo suas mãos, ungindo com óleo, e orando por elas pelas suas necessidades específicas. Esses seriam milagres "or-dinários". Mas em Éfeso, havia tanto poder demonstrado que Lucas relata "a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam.". (Atos 19:12).Torna-se claro, o uso do adjetivo "extraordiná¬rio" aqui!

                                      OS MÁGICOS E A SUA FOGUEIRA

 O segundo nível de batalha espiritual é o nível oculto. Isso sig¬nifica tratar com os poderes das trevas que são mais coordena-dos e organizados que um ou outro demônio que esteja afli¬gindo certa pessoa numa certa hora. Podemos pensar nis¬so como bruxaria ou satanismo, a adivinhação, chamanismo, Nova Era, Maçonaria, Budismo Tibetano, ou outras práticas de ocultismo. Éfeso, nos dias de Paulo, foi um centro de mágica. Con¬forme esta informação tirada do excelente livro de Clinton Arnold, "Ephesians: Power and Magic (Efésios: Poder e Mági¬ca)", Éfeso pode ser considerado o centro da magia no Impé¬rio Romano. Teria atraído os mais famosos mágicos, bem como outros que queriam aprender deles. Paulo ministrava aos má¬gicos em Éfeso com resultados extraordinários. Para ganhar esses poderosos a Cristo, devia ter havido inúmeros encontros de poder demonstrando claramente que o poder de Deus era maior que qualquer poder sobrenatural das trevas que os má¬gicos tinham. Nós lemos que "também muitos dos que haviam praticado artes mágicas, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que montavam a cinqüenta mil denários." (Atos 19:19) Fazendo a pesquisa para meu comentário sobre Atos, eu calculei a pilha de parafernália da magia queimada em cerca de U$ 4.000.000,00 correspondente a economia dos Estados Unidos hoje.

                                 O espírito territorial: Diana dos Efésios

 O terceiro, e mais alto nível de batalha espiritual, é o nível es-tratégico. Isso envolve o confronto dos espíritos territoriais de alto nível a quem Satanás nomeou para coordenar as ativida¬des do reino das trevas sobre certa área para manter as mentes das pessoas cegas ao "evangelho da glória de Cristo" como nós lemos em II Coríntios 4:3-4. Paulo refere a isso quan¬do ele diz "porque a nossa luta não é contra o sangue e a car¬ne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espiri¬tuais do mal, nas regiões celestes." (Efésios 6:12.) O espírito territorial principal sobre Eféso e Ásia Menor era a renomada Diana dos Efésios (também conhecida por nome Grego, Artemis). Alguns historiadores crêem que ela podia ser a deusa mais cultuada de todo o Império Romano dos seus dias. Seu templo em Éfeso, era listada como uma das sétimas maravilhas do mundo antigo. O exemplo de arquitetu¬ra mais opulente e surpreendente de toda cidade. Oferendas e sacrifícios foram feitos a esse poder demoníaco durante o ano todo. Seus seguidores lhe chamavam de "magnífica", "grande deusa", "salvadora", "rainha dos céus". Antes de Paulo che¬gar, ela tinha o controle da região de Éfeso e além. Mas, de repente, começou a confusão. Os demônios que estavam debaixo da sua autoridade, foram expulsos de pesso-as que tinham oprimido por muitos anos usando de meros len¬ços! Os mágicos, presumidamente entre suas tropas de elite, estavam abandonando o reino das trevas em massa, e entrando no reino desse Jesus que Paulo estava pregando. Diana não tinha visto nada igual! Seus exércitos estavam retrocedendo em caos. Ela estava perdendo rapidamente sua autoridade so¬bre Éfeso que ela tinha controlado por séculos. O poder da Diana estava sendo neutralizado tanto pelo evangelho, que as pessoas comuns começaram a notar. Para¬ram de adorá-la, sacrificar a ela e comprar suas imagens. No desfecho de dois anos do ministério de Paulo, os artífices que fabricavam suas imagens, estavam perdendo seu negócio. En¬tão eles começaram um reboliço público. Encheram o grande anfiteatro e gritaram por duas horas, "Grande é Diana dos Efésios" (Atos 19:34).

                                      A GUERRA AÉREA E A GUERRA NO SOLO

 A batalha espiritual a nível estratégico de Paulo foi como a guerra aérea da estratégia militar moderna. Nenhum coman¬dante responsável iria mandar tropas no solo se, não ganhasse primeiro a guerra aérea. Seria suicídio. É por isso que Paulo assegurou que Diana tinha sido enfraquecida antes dele enviar os implantadores de igrejas pela cidade de Éfeso e a província da Ásia Menor. Verdadeiramente, Paulo não implantou pesso¬almente as igrejas da Ásia Menor (sete das quais são mencio¬nadas em Apocalipse 2 e 3). Ele treinou implantadores de igre¬jas na "escola de Tirano", um prédio que ele alugou, e os en¬viou como tropas no solo (veja Atos 19:9-10).

A queda de Diana Quando Paulo deixou Éfeso

 Diana tinha sido enfraquecida e espancada severamente. Mas ela não foi tirada de cena total¬mente. Paulo não tinha confrontado ela no "tête-à-tête" nem entrado no seu templo em guerra espiritual a nível estratégico. Os artífices acusaram-no de ter feito isto, mas eles não podiam provar as acusações no tribunal. Diana tinha perdido muito do seu poder por causa da batalha espiritual agressiva de Paulo a nível solo e a nível oculto. O império das trevas é interligado e o que acontece em qualquer um desses três níveis afeta os ou¬tros níveis e toda a estrutura de Satanás. Deus escolheu o apóstolo João para executar o assalto fron-tal. A história subseqüente, não o livro de Atos, nos conta que alguns anos depois que Paulo deixou Éfeso, João mudou para lá para terminar sua carreira. Ramsay MacMullen, um historiador bem conhecido e professor na universidade de Yale, nos contam do ministério de João em Éfeso com detalhes muito inte¬ressantes na área de batalha espiritual a nível estratégico. MacMullen, um especialista na história do Império Romano, escreveu um tratado escolar chamado A Cristianização do Im¬pério Romano dos anos 100 à 400. Nesse tratado, ele argu¬menta que o fator principal para a conversão do Império Ro¬mano ao cristianismo foi a expulsão dedemônios. Ele dá muitos exemplos de batalha espiritual em seu livro. Um desses é a história do apóstolo João e o seu confronto tête-à-tête com a Diana de Éfeso. MacMullen, citando fontes históricas, diz que João, em contraste de Paulo, entrou no tem¬plo da Diana para fazer guerra espiritual. Ele diz, no próprio templo da Diana, João orou: "Oh! Deus... em cujo nome todo ídolo e todo demônio e todo poder imundo foge; que o demônio desse lugar desse templo fuja ao Seu Nome...". Enquanto João estava dizendo isto, de repente, o altar da Diana rachou em muitos pedaços e a metade do templo caiu (página 26 do seu livro).MacMullen continua dizendo que esse encontro de poder trouxe multidões dos éfésios à fé em Cristo. Então ele comen¬ta, como um historiador profissional na razão pela qual ele crê que isso, junto com outras coisas semelhantes na evangelização do Império Romano, deve ser aceito como historicamente vá¬lido. Dentro de 50 anos depois desse evento, praticamente nin-guém do Império Romano cultuava a Diana. Seu culto foi re¬duzido a uma sombra do que era antes de Paulo e João irem a Éfeso. E a cidade de Éfeso se tornou o centro do cristianismo mundial para os próximos 200 anos.

                                                            Éfeso hoje

 Em agosto de 1997, Doris e eu fizemos nossa primeira viagem à Turquia fazendo parte do Projeto Orando pela Janela III, que ajudamos a coordenar. Deus tinha colocado os turcos em nossos corações como o povo não alcançado em quem devíamos concentrar as nossas orações. Toda informação era uma novidade para nós, porque tínhamos pouquíssimos co¬nhecimentos da Turquia, e, nenhum amigo turco. Ficamos muito contentes com o que soubemos. A Turquia é um país lindo que tem uma longa história. Alguns dizem que o Jardim do Éden se situa na Turquia, e é muito possível. O povo é maravilhoso — amigo, hospitaleiro, calmo e trabalha¬dor. Compreendemos porque a Turquia seria um destino pre¬ferido de turistas europeus para as férias. Depois de regressar¬mos para casa, logo queríamos voltar. A maioria dos turcos é muçulmana, e têm uma lealdade à sua fé que vem de berço. Mas, o governo turco é secular e resiste às tentativas dos fundamentalistas islâmicos para impor o tipo de sociedade fechada visto em outras nações do Oriente médio. Turcos não são árabes, e não querem ser. Eles querem fazer parte da união européia. Igrejas cristãs, escolas bíblicas, livrarias evangélicas e romarias religiosas são permitidas. To¬dos são livres para se converterem ao cristianismo se assim desejarem. Há mais ou menos 500 crentes nascidos de novo na Turquia hoje. E verdade que existem algumas leis que res¬tringem os meios de evangelismo e proíbem a distribuição pú¬blica de literatura, mas essas leis se aplicam aos cristãos e não cristãos. Cristãos que desobedecem de propósito essas leis merecem a punição.

                                                                A DEUSA DA LUA

 Durante nossa visita à Turquia soubemos de algo que, antes, não tínhamos conhecimento. A antiga deusa da lua (algumas vezes referido na literatura como o masculino: deus da lua) tem exercido uma forte influência sobre os povos do Oriente Médio por milhares de anos. Os poderes espirituais por trás desse culto à lua, personificados, ou pelo masculino, ou femi¬nino (distinções de gênero humano não se aplicam entre seres angelicais), tem sido enraizados em muitas culturas do Orien¬te Médio (bem como as culturas fora do Oriente Médio) mui¬to mais do que nós pensamos. O símbolo da deusa da lua é a lua crescente. Será que essa deusa da lua tem algo a ver com a Diana dos Efésios? Eu tinha visto retratos da Diana com múltiplos seios muitas vezes, mas foi somente durante esta visita à Turquia que eu percebi que o colar no seu pescoço era uma lua crescente! A deusa da lua é relacionada à história bíblica tan¬to com Ur dos caldeus, de onde vem a família de Abraão, quanto com Haran, onde Abraão morou até seu pai morrer. Essas eram cidades regidas pela deusa da lua, Sin. A família de Abraão adorava a deusa da lua, e não seria exagero supor que Abraão mesmo foi convertido da deusa da lua ao Jeová. O principado das trevas que manifesta tanto na forma da deu¬sa da lua como na Diana dos Efésios se chama a Rainha dos céus. Um dos nomes da Diana era "a Rainha dos céus". Por que a Rainha dos céus? É muito possível, que o único lugar na bíblia onde Deus fala enfaticamente aos seus seguidores para não orar por um certo povo se encontra em Jeremias 7:16: Tu, pois, não intercedas por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei Essa declaração extraordinária reflete a situa que aparentemente demanda a ira atribuída a ao invés de mostrar a sua misericórdia. Algo muito maléfico devia estar acontecendo par provo¬car tal resposta. O que seria? Eu creio que envolve a Rainha dos céus. Jeremias; 7:18: Os filhos apanham a lenha, os pais acendem o fofo, e as mulheres amassam a farinha, para se fazerem bolos à Rainha dos Céus; e oferecem libações a outros deuses, para me provo¬carem a ira. Famílias inteiras: homens, mulheres e crianças estavam envolvidos num culto a esse espírito territorial do mal. Deus insistia dizendo que "eles me provocam a ira". Numa passagem mais longa encontramos em Jeremias 44 onde, judeus do Egito estavam queimando incenso a Rainha dos céus e derramando libações para

ela (Jeremias 44:17). Deus implora: "O, não faça essa coisa abominável que eu odeio!" (Jeremias 44:4). De fato, foi porque os judeus de Jerusalém e Judá estavam fazendo esse culto que Deus os exilou por 70 anos no cativeiro da Babilônia (isso é explicado em Jeremias 44:2-3).

                                          A GRANDE MERETRIZ DAS MUITAS ÁGUAS

 Por que Deus é o Deus que não deseja que ninguém pereça? (II Pedro 3:9). Minha hipótese é que Ele odeia a Rainha dos céus, porque ela é o principado demoníaco que tem a maior respon¬sabilidade debaixo de Satanás para manter os que não crêem em trevas espirituais. E muito possível que mais pessoas estão no inferno hoje por causa da influência da Rainha dos céus do que por causa de qualquer outra influência espiritual. A Rainha dos céus é "a grande meretriz que assenta sobre muitas águas" em Apocalipse 17. Quais são as "águas"? "As águas que você vê, onde senta a meretriz são os povos, multi¬dões, nações e línguas" (Apocalipse 17:15). Por que tantas pessoas não alcançadas têm sido impene-tráveis quanto a receber a grande benção que Deus deseja der-ramar sobre eles e sobre as suas nações? Por causa do poder enganador da Rainha dos céus. Chegou a hora de agir espiri-tualmente!

                                                                         Capítulo 2                                                                                                                                  Como devemos responder?

 Quando Paulo saiu de Éfeso, a igreja que ele deixou (que não era uma mega igreja conforme muitos pensamos, mas numerosasigrejas de casa espalhadas pela cidade e pela pro¬víncia da Ásia Menor) estava crescendo. Os principados e potestades das trevas foram afastados e o Reino de Deus foi implantado na área. Uns cinco ou seis anos depois, Paulo escreveu a carta aos crentes em Éfeso de uma prisão romana. Não devia nos surpreender que a epístola de Paulo aos Efésios conteria uma alta porcentagem de termos de poder que qualquer outro livro do Novo Testamento. A batalha espiritual que tinha ajudado a igreja ser implantada continuava. Nessas alturas, Timóteo ti¬nha chegado para ministrar em Éfeso, e é por isso que Paulo escreve para Timóteo tais coisas como: Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segun¬do as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate      (1 Tim. 1:18). Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa con¬fissão perante muitas testemunhas. (1 Tim. 6:12); Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cris¬to Jesus. (2 Tim. 2:3); e Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.(2 Tim. 2:4). Logo depois que Timóteo deixou Éfeso, João foi à Éfeso e já comentamos um pouco da batalha espiritual que ele fez, especialmente no templo da Diana. Sem dúvida, enquanto ele escrevia aos Efésios, Paulo esta¬ria revendo na sua mente as surpreendentes libertações demo¬níacas através de lenços, os encontros de poder que ele tinha com os mágicos, e o reboliço dos artífices num anfiteatro ao ar livre. Paulo queria que aquilo que tinha sido conquistado em batalha espiritual, fosse mantido por batalha espiritual. Por isso, uma vez que sentimos que agora é o tempo de batalhar contra a Rainha dos céus mais uma vez, era de se esperar receber importantes orientações da carta aos Efésios. Vejamos o que esta carta nos diz.

                                        A NATUREZA VERDADEIRA DA BATALHA

 Espíritos territoriais como a Rainha dos céus, não deveriam estar nos tronos espirituais das nações como na Turquia ou no Japão, onde ela reina como a deusa sol; ou como no México, onde ela é conhecida como a Virgem de Guadalupe ou como em Nepal, onde ela é Sagarmartha ou das cidades como Cal¬cutá, onde ela é vestida, mascarada como Cali. Jesus Cristo devia estar nestes tronos. E somente na hora que as trevas fo¬rem afastadas e a Luz do Evangelho resplandecer que a plena benção de Deus será derramada nas nações e no seu povo. Quando Paulo escreve aos crentes de Éfeso, ele diz que ele está orando "para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele." (Efésios 1:17) Antes de fazermos batalha espiritual em qualquer nível, e particularmente no nível estratégico, revelação é absolutamente necessário. Nós temos que ouvir de Deus e permitir que Ele que se revele e revele a Sua vontade para nós. Daí é preciso pedir sabedo¬ria para saber como interpretar o que ouvimos e como agir sob os comandos de Deus. Revelação sem sabedoria pode levar a tolice. Sabedoria sem revelação pode nos levar a um beco sem saída.

                                                 "Na terra ele não tem igual"

 Esta sabedoria e revelação não se referem à sabedoria e revela¬ção geral. Especificamente isso fala daquilo que Paulo descre¬ve como e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; (Efésios 1:19) Depender do poder divino de Deus é essencial. Somen¬te aqueles que têm tendências a suicídio deveriam entrar em guerra

espiritual confiando em suas capacidades humanas. Martin Lutero, no seu hino glorioso de guerra espiritual, "Castelo forte é o nosso Deus", menciona o diabo, e, em seguida diz: "Na terra ele não tem igual". Isso é tão verdadeiro! So¬mente o imenso poder de Deus pode nos sustentar enquanto avançamos agressivamente contra as forças das trevas. Que nível de batalha espiritual tem Paulo em mente quan¬do ele escreve aos Efésios? Ele diz que Jesus está à direita do Pai e está acima de todo principado e potestade, poder e domí¬nio (Efésios 1:21). Sem dúvida, Diana dos Efésios e o sa¬crifícios no seu ornado templo estão na mente de Paulo. Jesus é superior a Diana e a todos os espíritos territoriais semelhan¬tes, não importa quanto tempo eles têm governado os povos ou a cidade. Os exércitos de Deus estão sendo chamados para instalar nos mais altos níveis espirituais o Governo que por direito é do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores!Tudo isto está no primeiro capítulo de Efésios. Ao longo desta epístola, Paulo continua a colocar outras peças em or¬dem até ele chegar no desfecho do capítulo seis onde ele decla¬ra, entre outras coisas, que "nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." (Efésios 6:12). Isto é claramente batalha espiritual em nível estratégico.

                                                    O CORPO RECEBE ORDENS DA CABEÇA

 Paulo lembra aos Efésios que Deus designou a Jesus como Cabeça de todas as coisas à igreja (Efésios 1:22-23). Se crentes querem estar dentro da vontade de Deus em qualquer aspecto de suas vidas, eles têm que se submeter à Cabeça do corpo, Jesus Cristo. Isso aplica a indivíduos em particular, mas também a igreja em geral. Esse princípio se torna extremamente importante para batalha espiritual eficaz.

A analogia da cabeça e o do corpo é tão simples que me sur-preende ao encontrar aqueles que não captam a idéia. Vamos fazer uma aplicação a partir do nosso corpo humano. Nós te¬mos uma cabeça e nós temos corpo. A cabeça dirige o resto do corpo. O corpo faz a vontade da cabeça. Por exemplo, suponhamos que eu construa uma casa. A cabeça me diz para construir uma casa e que tipo de casa será e aonde vai se situar. Mas minha cabeça não constrói a casa, e,sim, meu corpo constrói. Minha cabeça fala para fazer uma refeição, mas minha cabeça não faz a refeição, meu corpo faz. Minha cabeça diz para dirigir carros, mas cabeças não dirigem carros. O CABEÇA DIZ: "ATACAI O INIMIGO" Sendo Jesus O Cabeça do corpo, temos que seguir as Suas direções. Ele nos dirá qual será a ação a tomar, mas Ele mes¬mo não pretende executá-la, porque Ele é O Cabeça. Há pelo menos três coisas muito importantes que O Cabeça está falando ao corpo sobre batalha espiritual, tudo relacionado com a cidade de Éfeso.

                             1. Permanecer firme contra os esquemas do diabo.

 Paulo diz aos Efésios para se revestirem de toda a armadura de Deus (Efésios 6:13) para que possam permanecer contra os esquemas do diabo. Este não é um comando aleatório. Perma-necer contra os esquemas não é fácil fazer. A razão é porque o diabo é um ser sobrenatural. Paulo na mesma epístola chama-o de "príncipe da potestade do ar" (Efésios 2:2). É difícil para eu entender por quê alguns líderes cristãos insistem em trivializar o poder de Satanás. Referir-se a ele como um fracas¬so ou um leão sem dentes, só serve para encher o peito de algumas pessoas a ponto de pensar que podem atacar o diabo com um mata- moscas. Eu suponho que ao dizer essas coisas, eles estão compa-rando o poder do diabo ao poder de Deus, e é verdade que não há comparação entre os dois. Mas este não é o nosso cenário. Nós não somos espectadores assistindo uma briga entre Deus e os demônios. Nós somos aqueles que permanecem contra os esquemas do diabo. O Cabeça fala ao corpo o que fazer, e O Cabeça não vai fazê-lo por nós.

                                     Começar batalha espiritual proativa

 Esta epístola que Paulo escreve não é a única carta aos Efésios que nós encontramos no Novo Testamento. A outra se encon¬tra em Apocalipse 2:1-7, e é escrita pelo Cabeça da Igreja: Jesus. Todas as sete cartas em Apocalipse 2 e 3 foram escritas por Jesus à igreja em Éfeso e às outras igrejas em Ásia Menor que a equipe de Paulo tinha implantado. Em cada uma dessas cartas, Jesus diz que aqueles que têm ouvidos devem ouvir o que o Espírito Santo está dizendo às igrejas. O único verbo no imperativo encontrado em todas as sete cartas é vencer. Cada vez que é usada é acompanhado por uma promessa extravagante. Na carta aos Efésios, por exem¬plo, Jesus diz: "Aquele que vencer, eu darei comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus" (Apocalipse 2:7). A palavra "vencer" que Jesus repete sete vezes é "nikao" , na língua original: grego. É um termo militar significando "con-quistar" no grego secular, mas, de acordo com o Dicionário do Novo Testamento: "No Novo Testamento [nikao] sempre pressupõe o conflito entre Deus e os poderes demoníacos opo-nentes" (Vol. 1, p.650). Em outras palavras, significa fazer batalha espiritual.

                                                     AMARRANDO O VALENTE

 Jesus usa a mesma palavra em Lucas 11:22 quando ele se refe¬re a vencer o valente, se referindo a Belzebu, o principado de alto grau semelhante à Rainha dos céus. A passagem paralela em Mateus usa um verbo diferente e fala de amarrar o valente (Mateus 12:29), o termo mais freqüente usado entre aqueles que estão na rede de batalha espiritual internacional hoje. Não entendamos mal. Sete vezes Jesus diz aos seus segui-dores para fazer batalha espiritual, e o tipo de batalha que pode ser interpretado é batalha espiritual a nível estratégico. Isso é depois da cruz e da ressurreição. Menciono isso porque alguns acham que a vitória de Jesus sobre os poderes das trevas na cruz (Col.2:15) nos retirou qualquer responsabilidade de fa¬zer batalha espiritual proativa por nós mesmos. Se esse for seu caso, Jesus não teria comandado sete vezes para fazer esta ba¬talha após a sua morte na cruz. Isto é O Cabeça falando ao corpo e o corpo deve se submeter às suas orientações. João, é claro, foi o escriba que ouviu as palavras de Jesus e as escreveu no texto do livro de Apocalipse. Ele escreveu du¬rante o tempo em que ele foi exilado de sua casa em Éfeso, na ilha de Patmos, sob a perseguição do Imperador Romano Domiciano. Mais tarde, quando Domiciano morreu, João retornou a Éfeso. O leitor poderia me liberar para imaginar (confesso que eu não tenho provas) que foi depois que João tinha escrito sobre o vencer em Patmos, que ele retornou à Éfeso e corajosamente avançou para o encontro de poder no templo da Diana dos Efésios que nós lemos no último capítu¬lo. Eu creio que poderia ser assim.

3. Declarar a sabedoria de Deus aos principados

 Paulo expressa aos Efésios seus desejos ardentes de que a sabedoria multiforme de Deus seja manifesta pela igreja aos principados e potestades nas regiões celestiais (Efésios 3:10). Este é um outro comando que vem do Cabeça ao corpo, e diz explicitamente que a igreja deve fazer esta declaração aos poderes do mundo invisível. Há muitas interpretações do que exatamente isso significa, mas uma dessas é que devemos de¬clarar o Evangelho do Reino de Deus. A Igreja em ação e também em palavra deve relembrar aos espíritos territoriais a respeito de lugares como Éfeso onde o Reino de Deus invadiu o domínio das trevas a começar com a vida, morte, ressurreição de Jesus Cristo, e que o deus dessa era, não irá cegar mais as mentes dos que não crêem ao glorio¬so Evangelho de Cristo em Éfeso, na Turquia, no Japão, em Nepal, em Calcutá, ou em qualquer outro lugar. Esse tipo de declaração de guerra há de surtir reações negativas e retaliações das forças do mal e da batalha espiritual que engajamos. Um dos maiores apóstolos do avivamento extraordinário da Ar¬gentina, agora no 15o ano, é o evangelista Carlos Annacondia. Em praticamente cada uma das suas reuniões, ele literalmente declama a sabedoria de Deus ao diabo e aos principados espi¬rituais que estejam na vizinhança. Muitas vezes eu ouvi ele fa¬zer isso em voz bem alta e com uma unção poderosa do Espí¬rito Santo. O título do seu novo livro é: "Escuta-me Satanás!" Quando este brado de guerra sai noite após noite, coisas começam a acontecer. Demônios se manifestam e são expulsos, enfermos são curados milagrosamente e pecadores correm para a plataforma para se converterem. Mais de dois milhões de pessoas nasce¬ram de novo em suas campanhas até agora.

                                      MAIS UM VERSO DE "KUMBAYA?"

 Uma das razões que isso não tem acontecido mais na América, é porque a Igreja tem sido muito passiva. Eu conheço igrejas que decidiram sentar e esperar até a volta de Jesus. Alguns dizem que preferem ficar no quarto espiritual de gozar da inti-midade com Deus através da adoração e louvor ao entrar em batalha onde possa haver fatalidades. Há muitas igrejas que estão cantando mais um versinho de "kumbaya" [o título de um corinho antigo, significa "passe por aqui", cantava-se "kumbaya, Senhor, kumbaya" numa música bem tranqüila.] enquanto nações inteiras permanecem embaixo de governo de espíritos territoriais e milhares estão morrendo, indo para o inferno todos os dias. Ao invés de obedecer O Cabeça, certos membros do corpo de Cristo parecem estar esperando O Ca¬beça fazer suas tarefas por elas. Não é assim que acontece. Obviamente, há muito a fazer agora que nós não temos feito no passado. Para fazer as coisas certas, nós precisamos do espírito de sabedoria e revelação que Paulo estava pedindo. O que é que o Espírito Santo está dizendo às igrejas hoje? Como que O Cabeça está orientando o corpo de Cristo? Eu creio que nós temos algumas repostas dessas perguntas cruciais.