Talvez tenhamos medo de confessar que precisamos de força e que a nossa vida já está(estamos) sem controle se reconhecemos que somos impotentes, por acaso não nos sentiríamos tentados a nos render completamente na luta contra a nossa adicção? Parece que não há sentido em confessar a nossa impotência e, mesmo assim, encontrar o poder para seguir adiante.
Trataremos desse paradoxo quando passarmos pelos passos dois e três.
A vida está repleta de paradoxo. O apostolo PAULOnos diz “Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós”. Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida mais nunca ficamos desesperados (2 coríntios 4.7-8)
Essa ilustração mostra um contraste entre um tesouro precioso e o singelo recipiente no qual esse tesouro está guardado.
O poder vivente derramado na nossa vida do alto é o tesouro.
O nosso corpo humano, com todo os seus defeitos e fraquezas, é o pote de barro. Como seres humanos, somos imperfeitos.
Quando reconhecemos o paradoxo da impotência poderemos sentir bastante alivio. Não temos de ser forte sempre o fingir que somos perfeitos. Podemos viver uma vida de verdade, com as suas lutas diárias, com um corpo humano assediado por fraquezas e, ainda, encontrar o poder do alto para seguir adiante sem estar angustiado nem desesperados.